sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Modern Warfare 3 - Pelo jeito, a Infinity Ward acertou de novo!

Há um tempo, fiz um questionamento aos meus leitores sobre quem iria vencer a guerra esse ano: Battlefield 3 ou COD Modern Warfare 3. Na época me pareceu que o BF3 tinha grandes chances de desbancar o favorito, mas após jogar o demo do mesmo e assistir o vídeo abaixo, acho sinceramente que o jogo da EA vai apanhar de lavada.

Confira o vídeo em que os produtores do jogo falam sobre o novo sistema de evolução das armas:


Fiquei impressionado com os gráficos, com a ótima jogabilidade de sempre. Dia 8 de novembro é o seu lançamento e eu não vejo a hora de colocar as mãos nessa maravilha.

Aproveito pra informar que eu entrarei de férias, então minha análise sobre esse jogo e os que estão pra vir nesse mês, só serão feitas depois do dia 20!

Abraços à todos e comentem!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Clássicos do Fliperama - parte I

Conhecido em todo o Brasil como fliperamas, essas máquinas de sonhos eram chamadas de "Playtime" na minha terra, na época da minha infância. Isso se dava porque era o nome de uma das franquias mais famosas dos anos 80. Lembro que alguns chamavam de fliperama apenas as máquinas de Pinball. Passávamos boas horas nesses estabelecimentos, que se tornaram bastante raros nos dias de hoje, visto à maior acessibilidade aos videogames e claro, à grande proliferação dos computadores e Internet, que proporcionam outros tipos de entretenimento sem sair de casa.

Lembro-me de vários títulos que poderia chamar "clássicos", mas levaria uma eternidade para descrevê-los e fazer uma análise que os mesmos merecem. Farei uma tentativa de citar alguns que marcaram minha infância e da maioria dos meus amigos.


Double Dragon

Esse todo mundo lembra, pois foi uma febre mundial. Ganhou versões para consoles, virou filme (podre por sinal), e ficou no imaginário da década de 80. O game tinha aquele roteiro meio furado, estilo filme B, onde a namorada de um dos mocinhos(que eram irmãos) era sequestrada por uma gangue, desencadeando um massacre sem precedentes. Billy e Jimmy eram os nomes dos heróis, que vestidos com roupas fashion, um todo de vermelho e outro todo de azul, saiam dando sopapos em todos que apareciam em seus caminhos. Nada de ligar para a polícia ou divisão anti-sequestro, o lance era fazer justiça com as próprias mãos.

O sequestro da gatinha

O jogo garantia diversão e muito dinheiro para os donos dos estabelecimentos porque era extremamente viciante e não era muito fácil. Apenas 3 vidas para passar por um monte de marmanjo com metralhadora nas mãos não era nada fácil. Um dos vilões ficou bastante marcado por ser mais difícil de enfrentar do que a maioria, inclusive até que alguns "chefes" de fase. "Abobo" era o nome da figura.


Um Abobo era ruim de enfrentar, imaginem dois ao mesmo tempo!


Como alguns clássicos, o Double Dragon virou um filme de Hollywood em 1994. Os dois irmãos eram interpretados por Scott Wolf ( da série V) e Mark Dacascos(que dispensa apresentação).


Mark, eu era seu fã até me lembrar deste filme!

Até hoje estou pra ver o remake de Double Dragon, visto que ele foi influência para dezenas de jogos que vieram depois. Com a popularização das plataformas e jogos em 3D, esse clássico 2D foi jogado na geladeira, ou quem sabe foi direto para o caixão.


Comentem! 





terça-feira, 11 de outubro de 2011

F1 2011, a Codemasters no caminho certo

Na tentativa de repetir o sucesso de F1 2010, a Codemasters acaba de lançar mundialmente o F1 2011, para várias plataformas. O jogo vem repleto de novidades, com um novo tratamento gráfico e diferentes recursos, promete ser um dos grandes jogos de corrida dos últmos tempos. Não foi feita uma remodelagem total, mas os toques dados pela Codmasters mostrou que a empresa está no caminho certo na franquia.

Caixa do jogo para PS3

Logo no início do jogo se vê a diferença. Foi criado um tipo de VIP Pass, que vem com o jogo original, e que é solicitado para que o jogar possa utilizar os recursos online. Isso foi lançado na tentativa de combater a pirataria e dar uma freada no comércio de jogos usados. É possível jogar todo conteúdo offline e fazer atualizações sem o VIP Pass, mas quem desejar jogar online e não tiver o mesmo, deve pagar a quantia de USD 9,99 (pelo menos na PSN Americana).

Em relação aos gráficos, a versão de 2011 vem mais trabalhada, com circuitos e carros com maiores detalhes, bem fiéis à realidade. O jogo possui animações novas, o que dá uma nova vida ao jogo, como as comemorações ou lamentos dos pilotos após cada corrida, apesar que o pódio foi mais uma vez ignorado pela softwarehouse. 


Comemoração dos pilotos após uma prova


No menu principal, você pode escolher em seguir uma carreira, correr em algumas pistas ou fazer tomada de tempo.

No modo carreira, o jogo mantém praticamente as mesmas coisas da versão de 2010, com algumas mudanças. A agente do piloto deu lugar ao notebook em que o mesmo recebe e-mails da equipe, propostas de novos trabalhos e notícias veiculadas pela imprensa. Desta vez você não tem como escolher quantas temporadas deve correr, mas deve cumprir o objetivo de ser campeão mundial em cinco temporadas, o que trás um desafio maior para o jogador. Além disso, o jogador pode escolher uma série de capacetes que podem ser trocados a cada novo circuito.


A jogabilidade sofreu algumas alterações interessantes, visto que esse ano na F1 foram adicionados os recursos do Kers(em todos os carros, já que em 2009 apenas algumas equipe o adotou) e da asa traseira móvel. O Kers pra quem não sabe, é um recurso que cada carro possui, que é composto por um tipo de bateria que acumula a energia cinética(gerada em cada frenagem) que seria desperdiçada em cada volta, transformando a mesma em potência que pode ser utilizada no motor do carro, dando ao mesmo mais cavalos. Esse recurso é bastante interessante pra ser utilizado em ultrapassagens ou retomadas de velocidade ao se sair de uma curva de baixa e pode ser utilizado com limite a cada volta.

A asa móvel, também conhecida como DRS, é um sistema em que o aerofólio traseiro se "abre" para que o arrasto aerodinâmico diminua e consequentemente a velocidade do carro aumente. Porém há algumas restrições para o uso da mesma, sendo liberada em todo o circuito nos treinos de classificação, e em alguns pontos previamente decididos pela direção de provas na própria corrida. Além disso, como na corrida é um recurso usado unicamente para proporcionar a ultrapassagem, o DRS só é ativado em cada carro, quando o mesmo se encontra a pelo menos 1 segundo do carro da frente. Em períodos de chuva, o DRS é totalmente proibido.

Uma novidade que provavelmente foi atendendo ao pedido de fãs, foi a inclusão do safety car, que no fim das contas acaba por influenciar diretamente no resultado das corridas.

A inclusão do safety car

Esses novos recursos trazem novas possibilidades mas também algumas complicações para o jogador que se acostumou com a versão de 2010. São dois botões a mais a serem usados e de forma estratégica. De certa forma podemos sentir o drama dos pilotos para se acostumarem a esses novos recursos na temporada de 2011.

Fora isso, a jogabilidade permanece a mesma, apesar de eu ter sentido que o carro está mais "rebelde" do que no ano passado, mesmo com todos os recursos de ajuda ligados. Os novos pneus da Pirelli fazem diferença também no jogo, sendo desgastados mais rapidamente e obrigado o jogador a ser mais cauteloso com as zebras e a sujeira na pista.

Uma boa novidade para os jogadores brasileiros é que todo o jogo está na nossa língua mãe, só cometendo algumas gafes por parte do mecânico que se comunica com o piloto via rádio. O mesmo parece que acabou de sair de um enterro, mesmo você tendo ganho uma corrida fantástica, com um carro muito inferior aos adversários.

Apesar de algumas engasgadas, o jogo é fantástico e tem sua compra praticamente como obrigatória pelos fãs da velocidade. A cada ano que passa, a Codemasters consegue chegar mais perto da realidade.



sábado, 8 de outubro de 2011

Revista de Videogame, parte de nossa história!

Essa semana fiz algo que não fazia há muito tempo. Comprar uma revista de videogame. Depois da popularização da Internet, ir numa banca de revista comprar a edição do mês se tornou praticamente impossível. Na internet temos a informação a qualquer hora, da maneira mais rápida possível. Quando as revistas saem nas bancas, a notícia que ele traz, praticamente já se tornou velha, certo? Nem sempre!

Na década de 90, as revistas de videogame faziam o maior sucesso, visto que traziam as novidades que demoraríamos pra ver aqui no Brasil, além é claro dos macetes secretos para que pudéssemos zerar aquele jogo mais difícil. Lembro de algumas revistas que eram sucesso na época e que desapareçam subtamente.

As grandes revistas da época eram a Videogame a Ação Games, em edições mensais que traziam os jogos das mais diversas plataformas. Pessoalmente eu adorava a Videogame porque era mais parcial e sempre trazia um desenho de humor que cobria uma página inteira em cada edição, abordando personagens de games e de desenhos que eram sucesso na época. A Ação Games de certa forma começou a ficar tendenciosa, priorizando os jogos da Sega, talvez por um forte patrocínio da TecToy, não sei!


Detalhe para Barrichello jogando Super Mônaco GP para Mega Drive

Com o passar do tempo, a Videogame desapareceu, não lembro se teve problemas por causa do seu nome, e a Ação Games teve uma séria concorrência com as Super Game(especializada na Sega)  e a Game Power (especializada em Nintendo), que se fundiram e formaram a Super Game Power(onde abrangia todas as plataformas).


Revista Videogame. Todos os golpes de Streets of Rage 2!

Com o crescimento da Internet, as revistas ficaram ameaçadas e praticamente desapareceram nos anos 2000.

Porém, a grande querida na minha época, era a Electronic Gaming Monthly, revista americana, bem grossa, cheia de páginas recheadas de novidades, mas que era cara e e difícil de encontrar aqui no Brasil. Ter aquela revista em mãos nos tornava mais importantes, nos fazia sentir um pouco do gosto de ter as novidades recém lançadas em nossas mãos! Suas atividades foram encerradas em 2009, depois de quase 20 anos no mercado!

Eletronic Gaming Monthly de maio de 1993


A única das grandes revistas dos anos 90 que ainda temos hoje aqui no Brasil é a Nintendo World, que fundada em 1998, continua atraindo fãs.Foi a revista que eu comprei essa semana e fiquei muito satisfeito. Ainda rola coisas que rolava na época áurea das revistas. A interatividade com os leitores com a publicação de suas cartas, promoções e outros detalhes que sempre me fizeram consumir esse tipo de revista.

Nintendo World, resistindo até hoje!


Comentem!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Batalha dos Videogames Parte II

Hoje iremos falar de um grande ícone dos anos 80. O Atrai 2600, mais conhecido apenas como Atari. Presente na mente de muita gente até os dias de hoje, o Atari representou um fenômeno de popularização dos videogames. Com diversos títulos, marketing forte em todos os veículos de comunicação, o sucesso do Atari refletia o desejo do consumidor de ter seu próprio fliperama dentro de casa. Com um design "quadrado", feito em plástico e madeira, o Atari combinava com os aparelhos de TV da época, com um forte apelo visual para ser um item usado na sala de estar.

Atari 2600


A gama de jogos, agradava à gregos e troianos, pois a diferença dos generos conseguia atingir um número maior de usuários. Tinha até "jogos proibidos" em que simulavam relações sexuais. Definitivamente não era brinquedo apenas para crianças.

X-man. Não era jogo sobre os mutantes e sim um jogo adulto.

Podemos destacar vários jogos do Atari, dentre eles Pacman, Enduro, Moonpatroll, River Raid Pitfall e Decathlon, conhecido como o "detonador de joysticks".

Enduro,uma lenda da Activision
Pitfall

River Raid

A Activision, conhecida hoje por títulos como Call of Duty e Guitar Hero, dominava os grandes lançamentos da época do Atari.


Aliado à grande quantidade de games, o que ajudou o grande sucesso do Atari foi a pirataria, ou diríamos "copia não autorizada", tanto de consoles quanto de jogos. Havia uma quantidade enorme de fabricantes que lançaram videogames compatíveis com os cartuchos do Atari 2600. A CCE, a Dactar, a Myanmar e claro, a Dynavision, empresas que fizeram muito sucesso no Brasil, ajudaram a popularizar o Atari no Brasil e no mundo.

Cartuchos de vários fabricantes diferentes

O Atari dominou o mercado por muito tempo, por não ter concorrentes e por contar com vários fabricantes que adotaram a mesma plataforma. Com a chegada da geração 8 bits, a Atari não conseguiu se sustentar, em algumas tentativas frustradas como o Lynx ou o Jaguar que não fizeram muito sucesso, como veremos mais à frente. A Atari abandonou sua vertente de produtora de consoles e passou apenas a ser uma softwarehouse.

Comentem, daqui a pouco tem mais!



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Batalha dos Videogames Parte I

Desde que me entendo por gente e que jogo videogame, sempre presenciei uma guerra que começou no início dos anos 80. Essa guerra era e ainda é travada das mais diversas formas, entre as empresas com forte propaganda e sua busca de melhoria de tecnologia, além é claro de mais usuários. Além disso, os próprios usuários acabam vestindo a camisa das empresas e guerreiam entre si. Pessoalmente, tenho a mente aberta e não me apego à ninguém, e sempre saio ganhando com isso.

Nesse primeiro post, quero falar sobre uma guerra que começou quando eu estava na casa dos 5 anos de idade, quando ganhei meu primeiro videogame, o Odyssey². Recém lançado no Brasil, meu pai trouxe o mesmo da Zona Franca de Manaus em 1983. Fabricado pela Magnavox, foi trazido ao nosso país pela Philips e semeou um certo sucesso, porém foi ofuscado pelo grande Atari.

Minha infância!

Essa beleza da foto me fez feliz por muito tempo, na verdade, minhas irmãs também curtiram bastante. Só quem não gostava muito era a minha mãe porque acreditava que o videogame estragava a televisão. E ela não estava errada, já que as imagens estáticas da época, prejudicavam bastante as TVs de tubo. 

O Odyssey² vinha com um cartucho de fábrica, onde o mesmo trazia três jogos diferentes.  O Odyssey² trazia um teclado, o que permitia possibilidades de jogos diferentes do Atari 2600.  Possuía dois controles quadrados e com apenas um botão. Naquele tempo não pensavam muito em ergonomia. Graficamente, os jogos eram comparáveis ao Atari, mas o Odyssey² não conseguiu fazer tanto sucesso quanto o seu rival.

Didi na mina encantada


Simplesmente fantástico!

A grande vantagem de ter a Philips distribuindo o videogame no Brasil era que seus jogos e respectivos manuais vinham em português. Eu lembro de títulos célebres como "Didi na minha encatada", "O Senhor das Trevas", "Macacos me mordam" e "Duelo no velho oeste". Todos eram jogos fantásticos e que garantiam a diversão por muitas horas.


Manual do Senhor das Trevas!

O "Space Invaders" do Odyssey


Gastei um bom tempo nesse videogame maravilhoso e morria de raiva porque minha irmã mais velha jogava bem melhor do que eu. Meu Odyseey foi para a assistência algumas vezes e depois teve que ir para o lixo. Grande pena eu ter sido um menino desleixado.

Fim da primeira parte. Comentem!