A grande questão que surgiu com o início da popularização dos smartphones e tablets, além do sucesso de jogos como Angry Birds, foi de que os videogames portáteis estariam com o os dias contados. Na minha opinião não é bem assim, pelo menos por enquanto. Por mais que a gama de jogos para smartphones e tablets aumentem a cada dia, a maioria são voltados para jogadores casuais, daqueles que jogam enquanto esperam o ônibus, ou no intervalo da aula. O nível gráfico dos jogos ainda está muito aquém dos portáteis, o que definitivamente ainda não decretaria a morte dos consoles da Nintendo e da Sony.
Angry Birds
Mas não só de gráficos vive um jogo certo? A diversão é o que mais conta, além de um bom enredo. A união de todos esses elementos é o que garante o sucesso de um game.
Os que são chamados de jogadores "hardcore", que adoram passar horas na frente de um console, seja ele portátil ou não, com um tempo começam a enjoar com a repetitividade e a simplicidade dos jogos para as plataformas IOS ou Android. Mesmo aqueles jogos que foram migrados para os Tablets ainda sofrem com a aceitaçao deste público.
Podemos citar algumas exceções como o Order & Chaos Online, um verdadeiro clone de World of Warcraft, que a Gameloft teve a felicidade de lançar no início de 2011. Antes deste lançamento, os chamados MMORPG eram sofríveis, com gráficos 2D.Este é o tipo de jogo que garante que um jogador mais exigente passe horas e horas online, além de gastar um bom dinheiro na compra de itens extras.
Order & Chaos Online, clone descarado de World of Warcraft.
Claro que não podemos negar o sucesso dos jogos para smartphones e tablets, com bilhões de downloads pelo mundo todo. Mas o grande sucesso é devido àquelas pessoas que não sentam na frente de um computador ou videogame para jogar. É um público totalmente diferenciado, que experimentou sucessos como o Farmville no Facebook e que migraram essa paixão para seus celulares.
O amor é lindo!
Quem ganha com isso tudo é o consumidor, que vê o surgimento de milhares de empresas de games que lutam para conquistar seu espaço e que claro, aumenta a concorrência e a guerra de preços.
É possível que um dia os videogames portáteis sejam aposentados, mas creio eu que acontecerá o mesmo que aconteceu quando o PC passou a concorrer com os consoles de mesa. As empresas de videogame se renovaram mais e mais e se fortaleceram, mantendo até hoje a supremacia quando o assunto é diversão.
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